<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5890420\x26blogName\x3dtorneiras+de+freud\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://torneirasdefreud.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://torneirasdefreud.blogspot.com/\x26vt\x3d7779548731287678461', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

10/25/2003

Camus

a minha edição de a queda ( la chute , como tanto me apraz dizer ) é da livros do brasil , duma colecção interessantíssima intitulada colecção miniatura .este livro pertence ao vasto lote do homem mais culto e generoso que conheci .ele chamava -se sílvio e por causa dele a minha mãe chamou -se sílvia.ele era meu avô e hoje tenho parte da extensa biblioteca que era a dele.
na infância eu trepava cadeiras para alcançar livros das estantes da biblioteca do meu avô .li muita coisa na altura errada.só pelo pedantismo de ler .pelo prazer de nada perceber , também.
todos os livros da estante do meu avô estão assinados na página 51.uma caligrafia perfeita que por muitos anos imitei inutilmente.
hoje , por causa da nebia , fui buscar la chute , legado da biblioteca do meu avô .
percorro estas páginas que se tornarm minhas ao longo dos anos .elá está , página 51 , sílvio.
eu sei , avô , que isto que sou hoje é parte de ti e dos livros que me deixaste e também percorreste com as mãos amareladas do cigarro que nunca largavas.