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10/03/2003

gosto muito do nosso portugal .sim , o dos pequeninos também.mas agora falava do portugal de lá de dentro e que eu não conheço nada .
esperava o autocarro num sítio semi -deserto , sem paragem assinalada, ( o que , aliás , é a norma) , numa estrada sem passeios ou qualquer coisa que se assemelhe a uma passagem minimamente segura para péões.( momento de delírio: e enquanto esperava ao fundo da rua ..pensava em ti e em que sorte era a tua .........quero te taaaaaaaaaanto ..aiai breve regresso a minha doce adolescência ( %$/$#"!»*) ) .mas entao ...
voltemos ....
estrada .carros em velocidade shummacheriana .uma rapariga com um ar metafisicamente introspectivo esperando um autocarro ( aliás , a carreira , segundo denominação local ) .autocarro demora -se.e demora -se .e demora -se. a rapariga carrega a sua expressão de angústia metafísica( ai o que godard teria gostado !) .e eis senão quando , do nada , uma senhora , carregando uma criança ao colo , pela estrada sem passeios, e os carros passando tão rapidamente que parecem apenas uma mancha de cor, atravessa a estrada para perguntar à rapariga angustiada se está à espera da carreira.sim , sim responde a rapariga.
menina entao ´não se apoquente , está atrasada por causa das obras mas vem já!
muito obrigada , disse a rapariga.
e desapareceu -lhe o ar de angústia metafísica para dar lugar a qualquer coisa como um sentimento comovido de fraternidade universal.sério .não se riam de mim.verdade.eu hoje sou amiga da humanidade.e sobretudo deste portugal sem megalomanias .fim do pingo .