houve um tempo em que eu que deixava pra trás os filmes que davam por volta da meia-noite, na RTP 2. nao ficava em casa por causa das fitas de bergman, nem de bunuel, nem de fassbinder... pois, Johnny me telefonava, as nove em ponto e, dizia sempre: "quando é que chegas aos Maus Hábitos pra nos trocarmos mais delírios?"
eu pegava no meu honda wave e abria caminho. conduzia, devagar, ao longo da marginal e, sempre a calcar os trilhos do eléctrico. levava quase sempre um rádio portátil enlaçado ao cinto e assim, quando fazia uma ultrapassagem, la ia eu pra outra frequência. entao era a Monica Sintra a ser ultrapassada por Beethoven. chegava aos Maus Hábitos e uma luz afiada estatelava-se aos meus pés.
nunca sabia o que beber. na verdade, embriagava-me com o olhar de Johnny, enquanto outros o faziam com o vodka.
(os delírios eu nao conto. eheh corto aqui o plano seguinte).
eu pegava no meu honda wave e abria caminho. conduzia, devagar, ao longo da marginal e, sempre a calcar os trilhos do eléctrico. levava quase sempre um rádio portátil enlaçado ao cinto e assim, quando fazia uma ultrapassagem, la ia eu pra outra frequência. entao era a Monica Sintra a ser ultrapassada por Beethoven. chegava aos Maus Hábitos e uma luz afiada estatelava-se aos meus pés.
nunca sabia o que beber. na verdade, embriagava-me com o olhar de Johnny, enquanto outros o faziam com o vodka.
(os delírios eu nao conto. eheh corto aqui o plano seguinte).
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