se saísse hoje, certamente, desceria a Rua da Nossa Senhora de Fátima (ali mesmo ao lado da casa da música. pois é, quem vai lá parar pra ouvir as grandes óperas de verdi e blá blá. cada um com a sua "religião" . eu dispenso por completo também a casa da música. agora se me falas em casa do cinema (não aquela do senhor manoel de oliveira em que só vai lá a senhora agustina pra ver os filmes da greta garbo e do peter greenway. essa também não.) e entrava no Pingo Doce. compraria um pacote de bolachas. mania moderna a minha. desculpa talvez pra falar com alguém, com a menina que está na caixa, talvez. já sei que ela é estudante de enfermagem e tem o pai doente. não sei o que lhe dizer muitas vezes. na hora que eu lá passo, vejo quase sempre raparigas dos países do Leste a ver o tal quadro de anúncios. uma vez, apercebi -me que uma das raparigas estava atrás de mim, com um olhar muito triste. tinha o porta-moedas aberto e com os olhos fixos no sorriso do filho.
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