abraços
tenho fascínio por abraços.os que já dei ( e lembro- me de quase todos) , os que não me deram , aqueles de que fujo( e não ,não é dos teus),aqueles que espero.na dor e na alegria,despedidas apertando a ausência certeira...abraços ocupados pela alegria.abraços escondendo o choro .
reticências.
mãe ,não houve o nosso último .
reticências.
lídia , os teus abraços ancestrais segurando a vida ,o mundo , os sete céus que trazes .
marisa,a certeza dos anos .
susana,abraços em fuga ,mas tão plenos ,sempre breves,com pudor
chico , o abraço que não quiseste.
sónia e a facilidade tão terna com que nascem os teus abraços.
sofia , a suavidade aconchegante.
e os teus abraçoos frágeis que não me resgatavam da tempestade.
os abraços do meu avô,numa idade em que ainda me levantavam do chão .
enquanto condição profunda de humanidade ,os abraços comovem-me. só um animal que conhece o abraço inventa o sublime .
e acredito também no abraço como estética.
o corpo humano fica sublime quando visto em estado de abraço .a pior solidãoo talvez seja a desabraçada.
e nunca se sabe ,quando se vê,quem deu primeiro o abraço .institui-se a total reciprocidade.
espero o teu abraço.o nosso.
esta imagem , de um filme que gosto muito ,terra estrangeira ,de walter salles e daniela thomas,é um dos abraços mais bonitos que vi.há o desespero na entrega.há o ombro nu da mulher .e há um barco metonimicamente encalhado.
abraço de espantar o mundo .
tenho fascínio por abraços.os que já dei ( e lembro- me de quase todos) , os que não me deram , aqueles de que fujo( e não ,não é dos teus),aqueles que espero.na dor e na alegria,despedidas apertando a ausência certeira...abraços ocupados pela alegria.abraços escondendo o choro .
reticências.
mãe ,não houve o nosso último .
reticências.
lídia , os teus abraços ancestrais segurando a vida ,o mundo , os sete céus que trazes .
marisa,a certeza dos anos .
susana,abraços em fuga ,mas tão plenos ,sempre breves,com pudor
chico , o abraço que não quiseste.
sónia e a facilidade tão terna com que nascem os teus abraços.
sofia , a suavidade aconchegante.
e os teus abraçoos frágeis que não me resgatavam da tempestade.
os abraços do meu avô,numa idade em que ainda me levantavam do chão .
enquanto condição profunda de humanidade ,os abraços comovem-me. só um animal que conhece o abraço inventa o sublime .
e acredito também no abraço como estética.
o corpo humano fica sublime quando visto em estado de abraço .a pior solidãoo talvez seja a desabraçada.
e nunca se sabe ,quando se vê,quem deu primeiro o abraço .institui-se a total reciprocidade.
espero o teu abraço.o nosso.
esta imagem , de um filme que gosto muito ,terra estrangeira ,de walter salles e daniela thomas,é um dos abraços mais bonitos que vi.há o desespero na entrega.há o ombro nu da mulher .e há um barco metonimicamente encalhado.
abraço de espantar o mundo .
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