para a marisa que está no lácio
( desabafo sentimental)
está muito vento e chuva aqui.e às vezes tudo parece desabar.mas encontrei no meio do caos uma carta tua .ou a rosa nascendo das linhas da mão .uma mesma linha atravessando o céu e a mão .
lembro dos sorrisos e muitas gargalhadas .dos sonhos segredados .das loucuras profetizadas .lembro de chorar e me limpares as lágrimas .do teu abraço .das tolices que só adolescentes fazem.da palavra certeira .do mundo a passar pela janela do comboio ao longo dos anos .de como sempre me esperavas à porta da sala e fazias caretas pelo vidro.lembro de ter de estar atenta aos arquifonemas e segurar o riso .de ficarmos caladas.de nos zangarmos .de amuarmos .de discutirmos . de nos termos inventado o tratamento mútuo de xiapaneca .e dos abraços chorosos porque nos reconciliávamos sempre.de como sorrias aos meus delírios .de como sempre dizias querer ler os rabiscos e eu sempre a fugir.
lembro de seres tão sentimental como eu .de perceberes as minhas montanhas russas e voos picados .de saberes da minha sede .de apenas tu teres percebido logo o que estou prestes a viver .
lembro de há muitos anos atrás ...de estares na carteira à fente da minha e de haver livros contrabandeados .lembro de te emocionares .do teu choro .de como nunca esqueceste uma palavra ,um gesto .lembro depois das cartas que chegavam de todos os sítios por onde passavas.foste tu a partir . de telefonares de muito longe por saber que precisava de tuas palavras ,naquele exacto momento .
e de nós quem mais delirou com a partida permanece, esperando o mundo ser outro .e falta tão pouco ,marisa ,tão pouco.e sei que estás por mim.
e sabes? estou só mesmo a escrever a tua saudade...sem nexo ....mas é isso ...a tua saudade.
que bom que estás feliz xiapaneca.
( desabafo sentimental)
está muito vento e chuva aqui.e às vezes tudo parece desabar.mas encontrei no meio do caos uma carta tua .ou a rosa nascendo das linhas da mão .uma mesma linha atravessando o céu e a mão .
lembro dos sorrisos e muitas gargalhadas .dos sonhos segredados .das loucuras profetizadas .lembro de chorar e me limpares as lágrimas .do teu abraço .das tolices que só adolescentes fazem.da palavra certeira .do mundo a passar pela janela do comboio ao longo dos anos .de como sempre me esperavas à porta da sala e fazias caretas pelo vidro.lembro de ter de estar atenta aos arquifonemas e segurar o riso .de ficarmos caladas.de nos zangarmos .de amuarmos .de discutirmos . de nos termos inventado o tratamento mútuo de xiapaneca .e dos abraços chorosos porque nos reconciliávamos sempre.de como sorrias aos meus delírios .de como sempre dizias querer ler os rabiscos e eu sempre a fugir.
lembro de seres tão sentimental como eu .de perceberes as minhas montanhas russas e voos picados .de saberes da minha sede .de apenas tu teres percebido logo o que estou prestes a viver .
lembro de há muitos anos atrás ...de estares na carteira à fente da minha e de haver livros contrabandeados .lembro de te emocionares .do teu choro .de como nunca esqueceste uma palavra ,um gesto .lembro depois das cartas que chegavam de todos os sítios por onde passavas.foste tu a partir . de telefonares de muito longe por saber que precisava de tuas palavras ,naquele exacto momento .
e de nós quem mais delirou com a partida permanece, esperando o mundo ser outro .e falta tão pouco ,marisa ,tão pouco.e sei que estás por mim.
e sabes? estou só mesmo a escrever a tua saudade...sem nexo ....mas é isso ...a tua saudade.
que bom que estás feliz xiapaneca.
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