esvazio a casa aos poucos ,dizendo-te um adeus silencioso ,só entre nós percebido .encho sacos com destino ao nada.às nove passa o camião do lixo . subitamente os objectos diáriostornam-se imensos nesta distância..a caixa de costura que ninguém mais usará.roupas e mais roupas.agendas ,anotações.postais recebidos ao longo dos anos .desenhos por fazer .telas alvas que não pintaste.como o teu silêncio a nascer para sempre dentro de mim.
esvazio a casa e dentro de mim o silêncio bate pesadamente .
esvazio a casa e dentro de mim o silêncio bate pesadamente .
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