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1/11/2004

I

(enquanto a verdadeira autora estaciona o carro, sob uma névoa estranha, outra arranca noutro. agora o que fica é a poeira de uma estrada,...)
era um inverno a respirar o outono. naquela manhã, tudo era diferente, para ela. acordara, respirando fundo, ouvindo o riso das crianças que corriam de um lado para o outro, vestindo todos os mesmos hábitos, de todas as manhãs. no entanto, naquela manhã tudo era diferente. dessa vez, perdera, mais do que cinco minutos, do que era costume, diante do espelho (que já não tinha as famosas frases budistas em post-its. para sorrir quem mesmo?) a perscrutar, no fundo dos seus olhos, que não havia mais pensamento para, estava tudo planeado. antes ainda de abrir a porta, meteu debaixo dos olhos a paisagem inteira. o campo dos seus olhos só se estendia até um muro cinzento espesso, repleto de cartazes, de publicity, pensara, se haveria alguma palavra, algum verso, por debaixo de tantas datas, de nomes de cantores. não sabia. lá, ao fundo, os setes fios de electricidade, naquela manhã, era uma pauta em que os pássaros não davam melodia. talvez a vida fosse só um fio de electricidade. (é agora que entra a verdadeira autora, arrancando com a acção).