un certain silence
na tua mão a casa aperta-se
onde o cheiro do silêncio
nos adormece .
qual a primeira palavra
rompendo os lençóis?
esperamos pela manhã de olhos abertos ,
até não ser possível
a contemplação dos rostos
ou o pedido que torne qualquer despedida impossível .
damo -nos essa promessa
como uma faca lenta
sobre o coração ,
habituando -se a ser sangue .
as pernas desmentem a distância
e só os olhos se apartam :
é tão longe o lugar que habitas
que não lhe sabes o nome .
se me chamares posso
deitar a retina no teu pulso ,
escutar o mar que irrompe perfeito
dum mapa que inventámos ,
sombrio e irreal
como o teu primeiro chamamento .
lembras?
estava frio , não havia mais nada na cidade
para vencer ,
mais nada que os teus olhos
ao contornarem
cosessem de sonho .
e longe ,
como se uma ponte
ou uma flor me dissesse
na tua saliva ,
irrompeu a palavra que
nos bebe .
na tua mão a casa aperta-se
onde o cheiro do silêncio
nos adormece
e desdobramos
o céu irrepetível
do dia mais triste .
na tua mão a casa aperta-se
onde o cheiro do silêncio
nos adormece .
qual a primeira palavra
rompendo os lençóis?
esperamos pela manhã de olhos abertos ,
até não ser possível
a contemplação dos rostos
ou o pedido que torne qualquer despedida impossível .
damo -nos essa promessa
como uma faca lenta
sobre o coração ,
habituando -se a ser sangue .
as pernas desmentem a distância
e só os olhos se apartam :
é tão longe o lugar que habitas
que não lhe sabes o nome .
se me chamares posso
deitar a retina no teu pulso ,
escutar o mar que irrompe perfeito
dum mapa que inventámos ,
sombrio e irreal
como o teu primeiro chamamento .
lembras?
estava frio , não havia mais nada na cidade
para vencer ,
mais nada que os teus olhos
ao contornarem
cosessem de sonho .
e longe ,
como se uma ponte
ou uma flor me dissesse
na tua saliva ,
irrompeu a palavra que
nos bebe .
na tua mão a casa aperta-se
onde o cheiro do silêncio
nos adormece
e desdobramos
o céu irrepetível
do dia mais triste .
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