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3/10/2004

historinha ( para r.)


na casa um texto em branco , fazendo da noite consolo distante . a espera repetida , desdobrada na infinitude dos passos que nunca daremos .uma música quase tão perto do ser como uma lágrima . duplico o rosto na janela , entre a terra e o desejo de ti ,onde ficámos , repetidos como o céu ou o silêncio que nos desmente. recordo uma noite de neve e canais .havia dois amantes numa ponte , delírio onde não era possível maior proximidade . queria um texto aos amantes perfeitos que nesse instante fomos e ao beijo que nao repetiremos . ou talvez o texto seja só a memória do que nesse instante se fez irrepetível e tão frágil como a neve colorindo meu peito . quantas mais memórias? quantas vezes mais rasgaremos uma cidade com o nosso abraço ? e quantas mais horas terei para a tua recordação,para me inclinar sobre o finito e impossível ?

o texto da casa ou o dos nossos peitos trancados , tanto faz .branco . a música adensa-se , a espera adianta-se , és pulso e ave e o céu esteve sempre aqui . espero .espero -te .