mais um acidente da urbanidade, mas mais do que isso
por vezes não conseguimos evitar olhar um rosto .como se algo de invisível nos forçasse a tal .e a maior parte das vezes tal é recíproco.
aconteceu-me isso hoje , no comboio.uma rapariga da mesma idade que eu , aparentemente,sentu-se à minha frente e cruzámos o olhar várias vezes, para mútuo embaraço.
entretanto acabo por me embrenhar na leitura e quando volto a por os olhos naquele rosto apercebo-me que ela está prestes a chorar .noto os mesmos sinais que uso .olhar fixamente a paisagem , num ponto morto, e pestanejar mais que o necessário para suster lágrimas indevidas.
e senti muita pena de não saber o seu nome nem lhe estender o livro que já não lia .
por vezes não conseguimos evitar olhar um rosto .como se algo de invisível nos forçasse a tal .e a maior parte das vezes tal é recíproco.
aconteceu-me isso hoje , no comboio.uma rapariga da mesma idade que eu , aparentemente,sentu-se à minha frente e cruzámos o olhar várias vezes, para mútuo embaraço.
entretanto acabo por me embrenhar na leitura e quando volto a por os olhos naquele rosto apercebo-me que ela está prestes a chorar .noto os mesmos sinais que uso .olhar fixamente a paisagem , num ponto morto, e pestanejar mais que o necessário para suster lágrimas indevidas.
e senti muita pena de não saber o seu nome nem lhe estender o livro que já não lia .
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