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5/24/2004

metas,balizas, arames e megalomanias( seguido de crónica desportiva)

descobri qual a minha nova neurose:megalomania, já escolhi .depois que o quartzo falou de um milhão para as torneiras ( a minha vénia ) e que o senhor rui almeida reiterou pedido , minha alma sucumbe ,senhores !
pois agora já nada mais almejo senão os seis milhões ,sim , os mesmos seis que ,ao que rezam as mais preclaras crónicas desse Portugal intemporal ,constituem a família de águia ao peito.
imaginei -me calcorreando um relvado esmeradamente verde ,aplaudida por fãs de bigodes endoidecidos enquanto era açoitada por intermináveis flashes.a baliza era a meta que só eu alcançaria. dois semiotas e um pós estruturalista eram os meus mais que temidos adversários.mas uma finta executada com um oximoro de perícia imbatível dá-me o comando da acção .só faltava enfrentar o temível guarda -redes, o exímio conhecedor de poesia europeia do pós -guerra, implacável com exigidades hermenêuticas.
o momento era aquele.nenhum de nós podia falhar .os nossos olhos enfrentam-se,mas avanço destemidamente e pontapeteio a mais inalcançável das metáforas!

nas bancadas há comoção generalizada .entoa-se o hino .as televisões interrompem a programação para directos especiais.em entrevista perguntam-me se a mística dos seis milhões me foi benéfica.
verto duas furtivas lágrimas e confirmo gestualmente.