o lugar onde eu estive é longe daqui ( foi isso que aconteceu .entendem?)
era uma vez o mundo mais devagar ou o mundo mais depressa , sem mais, perdidos na quântica impossibilidade da estrangeira angústia urbano-contemporaneo-ontológico-espirituais-urbano-decadentes -sem café da etiópia .
atrasamos , demoramos , retardamos , não marcamos passo , não avançamos , o sinal está vermelho ou exercemos uma especial daltonia do medo ?
onde cabe a nossa percepção se fechamos os sentidos ao nosso sentido?
sim, a palavra contorna-se ,
inventamos um silêncio que nos veste , que nos aperta , quase estrangula,
mas, sem saber, já a garganta se vai habituando à mão que diariamente a aperta .
então deixamos de.
então não fazemos de .
então já nem sabemos fingir , ocultar , insistir .
e então os caminhos que poderíamos repetir ,só com as retinas,de leve ,
ficam na dobra , no canto , na esquina ,
ficam na janela que esquecemos de abrir
ou na janela que já não sabemos em que casa deixámos
.os caminhos ou as vozes , os papéis , as imagens onde os espelhos acontecem ,
os gestos que faremos , tudo indistinto , sôfrego , latente , sonâmbulo .
sim , sonambulia .
não sei mais a cor dos objectos
sol , o sol ou o mar
ou o céu
os pássaros descontruindo o que não mais está
entre o que restou de mim.
onde?
a resposta estala e dói , mas não a sei dizer .
nem onde pousar o quase cansaço que por mim fala .
e foi isso .
agora estou a voltar , mas não acredito em regressos.
era uma vez o mundo mais devagar ou o mundo mais depressa , sem mais, perdidos na quântica impossibilidade da estrangeira angústia urbano-contemporaneo-ontológico-espirituais-urbano-decadentes -sem café da etiópia .
atrasamos , demoramos , retardamos , não marcamos passo , não avançamos , o sinal está vermelho ou exercemos uma especial daltonia do medo ?
onde cabe a nossa percepção se fechamos os sentidos ao nosso sentido?
sim, a palavra contorna-se ,
inventamos um silêncio que nos veste , que nos aperta , quase estrangula,
mas, sem saber, já a garganta se vai habituando à mão que diariamente a aperta .
então deixamos de.
então não fazemos de .
então já nem sabemos fingir , ocultar , insistir .
e então os caminhos que poderíamos repetir ,só com as retinas,de leve ,
ficam na dobra , no canto , na esquina ,
ficam na janela que esquecemos de abrir
ou na janela que já não sabemos em que casa deixámos
.os caminhos ou as vozes , os papéis , as imagens onde os espelhos acontecem ,
os gestos que faremos , tudo indistinto , sôfrego , latente , sonâmbulo .
sim , sonambulia .
não sei mais a cor dos objectos
sol , o sol ou o mar
ou o céu
os pássaros descontruindo o que não mais está
entre o que restou de mim.
onde?
a resposta estala e dói , mas não a sei dizer .
nem onde pousar o quase cansaço que por mim fala .
e foi isso .
agora estou a voltar , mas não acredito em regressos.
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