o que sobra do impossível é a memória
não sei que artes rasgaram o peito
mas havia muito vento
e as vozes fechadas por anos no escuro
saíam procurando a casa
os olhos,o primeiro inverno.
acabaram as fugas,os ossos a brilhar no escuro ,ouço-te dizer,
e rio , rio muito
descosendo de mim o pulmão e as aves.
lembro-te em duas linhas
e és tudo que já encontrei .
dos meus olhos súbitos vejo-te cair
dobrando o espanto
permitindo o arsénico na madrugada.
fora de ti os olhos doem muito.
fico quieta,muito silente
com um barco a doer-me nos dentes
e assim esqueço o primeiro dia que me cegaste
para esconder o chão onde caíamos.
não sei que artes rasgaram o peito
mas havia muito vento
e as vozes fechadas por anos no escuro
saíam procurando a casa
os olhos,o primeiro inverno.
acabaram as fugas,os ossos a brilhar no escuro ,ouço-te dizer,
e rio , rio muito
descosendo de mim o pulmão e as aves.
lembro-te em duas linhas
e és tudo que já encontrei .
dos meus olhos súbitos vejo-te cair
dobrando o espanto
permitindo o arsénico na madrugada.
fora de ti os olhos doem muito.
fico quieta,muito silente
com um barco a doer-me nos dentes
e assim esqueço o primeiro dia que me cegaste
para esconder o chão onde caíamos.
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