aos desprevenidos
foi a nossa última conversa
e lembro-me
dos espelhos ficarem muito vazios
porque tinhas já saído.
eu a fumar muito
na esperança de fazer cinza nos olhos
e depois a chávena do teu café
no chão
quebrada e fria
como a mão que não te dei
a pedir que ficasses.
de repente, eras só memória
e como memória bastavas.
foi a nossa última conversa
e lembro-me
dos espelhos ficarem muito vazios
porque tinhas já saído.
eu a fumar muito
na esperança de fazer cinza nos olhos
e depois a chávena do teu café
no chão
quebrada e fria
como a mão que não te dei
a pedir que ficasses.
de repente, eras só memória
e como memória bastavas.
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