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7/14/2004

outro último poema


Adeus,meu amigo,adeus,
querido amigo, que trago no coração.
A separação predistinada
para mais tarde promete novo encontro.

Adeus,meu amigo,sem aperto de mão nem palavras.
Não lamentes e não haja dor nem pena,-
nesta vida morrer não é nada de novo,
mas também nada de novo é viver


Iessénine,tradução de Manuel de Seabra in Poetas Russos, Relógio de Água,p.59




Até logo, até logo,companheiro,
Guardo-te no meu peito e te asseguro :
O nosso afastamento é passageiro
É sinal de um encontro no futuro .

Adeus,amigo,sem mãos nem palavras.
Não faças um sobrolho pensativo.
Se morrer, nesta vida,não é novo,
Tampouco há novidade em estar vivo .



Iéssenine ,tradução de Augusto de Campos in Poesia Russa Moderna de Augusto de Campos,Haroldo de Campos e Boris Shnaiderman,Editora Brasiliense,4ª Edição